PEIXE PARA AS CRIANÇAS
Os ácidos graxos ômega 3 reduzem o risco de várias doenças. Melhoram a circulação sanguínea e a pressão arterial, reduzem o risco de doenças reumáticas, infarto e outros problemas cardíacos como arritmias. Em um estudo longitudinal, um grupo de pesquisa anglo-americano demonstrou que, ao incluir o peixe no cardápio de uma gestante, as vantagens repercutem também no desenvolvimento de bebês e crianças pequenas. Há indícios de que o consumo de produtos à base de peixe pode reforçar a inteligência e sociabilidade.
Mas nem todo peixe contém as mesmas quantidades de gordura: um percentual equivalente a 2,6 significa que 100 gramas de salmão criado em cativeiro contêm até 2,6 gramas de dois ácidos graxos ômega 3 poli-insaturados, em particular o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o docosaexaenoico (DHA). A porcentagem oscila dependendo de fatores como a estação do ano e a alimentação do animal.
Porém, algumas espécies, como o peixe-espada e o lúcio, podem acumular substâncias venenosas, em particular o mercúrio, um metal pesado. Por isso, mulheres grávidas ou em fase de amamentação e crianças pequenas devem evitar o seu consumo. Mas os cinco peixes à frente da classificação por porcentagem de ômega 3 (veja abaixo) contêm não mais que 0,05 miligrama de mercúrio – o valor limite para metais pesados nesse tipo de alimento. A tabela mostra o conteúdo de EPA e DHA nas diversas espécies.
• Salmão de cativeiro 2,6%
• Anchova 2,1%
• Arenque (Atlântico) 2,0%
• Sardinha do Atlântico 1,2%
• Sardinha, salmão natural 1%
• Truta, atum branco 0,9%
• Peixe-espada, vôngole 0,8%
• Ostras 0,7%
• Hipoglosso, merluza preta, fishburger (fast food) 0,5%
• Caranguejo, vieira, sardinha real 0,4%
• Camarão de mar, mexilhão 0,3%
• Bacalhau, siluro, bolinhos de peixe (congelados) 0,2%
• Camarão 0,1%
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